Dia Mundial do Câncer: conscientização e prevenção contra a doença


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Dia Mundial do Câncer: conscientização e prevenção contra a doença

O que é câncer?

Câncer é o termo genérico dado a mais de 100 diferentes tipos de doenças que possuem em comum a proliferação desordenada de células, que podem formar tumores e se alastrarem para outros tecidos e órgãos.

 

Milhões de pessoas no mundo são vítimas do câncer, sendo a doença que mais mata no Brasil. Por isso, 4 de fevereiro, o Dia Mundial do Câncer, é uma data importante que foi instituída para informar e conscientizar sobre a doença e a importância de promover a sua prevenção.

 

Há diversas causas para o câncer. Ele pode estar associado a causas externas (como o ambiente, por exemplo) e internas (como mutações genéticas, fatores hereditários). Mas, de acordo com o Ministério da Saúde, mais da metade dos cânceres podem ser evitados com a adoção de um estilo de vida saudável.

 

A prevenção ocorre por meio de ações que podem diminuir o risco de desenvolver a doença. Entre elas, de forma geral, estão:

 

A adoção de hábitos saudáveis é uma das principais formas para a prevenção de diversos tipos de câncer. É importante também que, ao perceber ou sentir algo diferente, procurar ajuda imediatamente. Esteja atento aos sinais do seu corpo, pois quanto antes diagnosticado o câncer, melhores são as chances de tratamento e cura.

 

Além do Dia Mundial do Câncer, em fevereiro temos outras duas datas importantes: o Dia Internacional do Câncer na Infância (em 15/02) e a campanha Fevereiro Laranja, que conscientiza sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea.

 

Câncer Infantil

O Dia Internacional do Câncer na Infância foi instituído com o objetivo de conscientizar sobre o câncer infantil, que vitimiza milhares de crianças em todo o mundo.

 

Os tipos mais comuns de câncer infantil são: leucemias (câncer dos tecidos produtores de sangue), linfomas (câncer do sistema linfático) e tumores cerebrais.

 

De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), no Brasil, o câncer já corresponde a primeira causa de morte por doença em crianças.

 

As causas da maioria dos cânceres infantis ainda são desconhecidas, assim, estar atento ao surgimento de sintomas é fundamental. De forma geral, é sinal de alerta caso a criança apresentar:

 

Para as crianças não há medidas de prevenção a fim de evitar o câncer. Por isso, é preciso ter muita atenção aos sinais e sintomas, pois eles também estão relacionados a doenças comuns na infância, o que pode provocar um diagnóstico tardio da doença.

 

Assim, ao notar alguma anormalidade, leve a criança ao médico, pois será imprescindível para um diagnóstico precoce, tratamento e aumentar as chances de cura.

 

Fevereiro Laranja: campanha de conscientização sobre a leucemia

O mês de fevereiro também acolhe a campanha Fevereiro Laranja, que conscientiza sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea.

 

Geralmente de origem desconhecida, a leucemia é uma doença originada na medula óssea (local onde são produzidas as células sanguíneas). Em termos gerais, na leucemia a célula sanguínea sofre uma mutação genética, transformando-se em uma célula cancerosa, que vai se multiplicando e substituindo as células saudáveis.

 

Existem diversos tipos de leucemia, cada uma com seus sintomas específicos. Mas os sintomas mais comuns da doença são:

 

Ainda não se sabe o que causa a leucemia, porém, sabe-se alguns de seus fatores de risco. Entre eles podemos citar: tabagismo; doenças hereditárias (como a anemia de Fanconi); exposição à radiação; doenças do sangue; entre outros.

 

Também não há uma forma específica para evitar a leucemia, mas manter hábitos saudáveis pode ajudar a preveni-la. O diagnóstico precoce também é fundamental, assim, ao notar qualquer sinal, procure ajuda.

 

Uma das formas de tratamento da leucemia é o transplante de medula óssea. Por isso a campanha Fevereiro Laranja também chama a atenção para a importância da doação de medula.

 

Para ser doador, basta atender a alguns requisitos, entre eles: ter entre 18 e 55 anos, estar em boas condições de saúde, não ter histórico de doença hematológica, autoimune e câncer; não ter doença infecciosa transmissível.

 

É necessário também cadastrar-se como doador. Com isso, será realizada a coleta de amostra de sangue para testes. O resultado ficará arquivado no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula (Redome) e quando surgir algum caso de compatibilidade, o doador será chamado.

 

A doação de medula óssea é muito mais que um gesto de solidariedade.
É um gesto de amor que pode salvar vidas.
Doe!

 

E para mais informações sobre doação de medula óssea e cadastro, acesse o site do Redome.